quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Operação Lava Jato: PGR brasileira denuncia Dilma e Lula

A PROCURADORIA-GERAL da República (PGR) do Brasil deduziu terça-feira acusação contra a ex-Presidente Dilma Rousseff e o seu antecessor, Lula da Silva, entre outros políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT), noticiou o jornal “Folha de São Paulo” na sua página na Internet.
Dilma Rousseff e Lula da Silva são acusados de participar em organização criminosa e de desvio de fundos da petrolífera brasileira, Petrobrás, no âmbito da operação Lava Jato.
O procurador-geral, Rodrigo Janot, acusou ainda os ex-ministros da Fazenda (Finança) Antonoi Palocci e Guida Mantega; a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann e o marido; o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo e os ex-tesoureiros do PT João Vaccari e Edinho Silva.
“Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de Maio de 2016, os denunciados integraram e estruturaram uma organização criminosa com actuação durante período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para o cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, escreveu Rodrigo Janot, de acordo com a Folha.
“SEM FUNDAMENTO”
Lula e Dilma afirmaram, entretanto, que a acusação da Procuradoria-Geral não tem fundamento.
Em comunicado, a assessoria de imprensa de Lula da Silva considerou que o pedido de abertura de processo como uma acção política.
“É o auge da campanha de perseguição contra o antigo Presidente Lula (…) anunciada hoje (terça-feira) para tentar criar um facto negativo no dia em que Lula da Silva conclui a sua vitoriosa jornada pelo Nordeste”, acrescentou a nota.
Lula da Silva encerrou na terça-feira um périplo de 20 dias pela região do Nordeste do Brasil, a mais pobre do país, em que pretendeu restabelecer a proximidade com a sua principal base eleitoral antes de se lançar oficialmente na campanha presidencial para as eleições de 2018.
Já a assessoria de comunicação de Dilma Rousseff destacou, também através de um comunicado, que as acusações da PGR foram formuladas sem apresentar provas ou indícios da materialidade de crime.
A ex-Presidente brasileira completou o comunicado destacando que caberá ao Supremo Tribunal Federal garantir o amplo direito de defesa e reparar a verdade, rejeitando a acusação. – LUSA


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